terça-feira, 17 de novembro de 2009

Japonês cai em cratera aberta na estrada em Cachoeiras de macacú




As placas tectônicas estão se movimentando de maneira desgovernada, causando terremotos continentais, que abrem enormes crateras que sugam automóveis e pessoas desesperadas que suplicam pela vida.


Cientistas tentam alertar o mundo, autoridades do governo aparecem nas telas de televisão dizendo que o problema será sanado e que não há o que temer. Enquanto isso a China vende passagens para a Arca de Noé ao preço de milhões de euros às famílias mais ricas do planeta para perpetuar os homens no novo planeta inundado por tsunamis.

Enquanto isso bilhões de pobres da terra morrem vítimas das tragédias derivadas desse processo natural. Se o Japonês Nobuyoshi Ikuta, 63 anos, fosse um personagem do filme 2012, em cartaz no shopping Nova Friburgo, que trata do fim do planeta, seria, sem dúvida, o protagonista, aquele que normalmente supera todos os obstáculos e sai ileso dos piores eventos trágicos.

Foi exatamente isso que aconteceu com o mestre nipônico, que teve o seu automóvel Celta engolido por uma cratera que se abriu, de repente, diante de seus olhos a 100 metros do pedágio de Cachoeiras de Macacú. O fato da vida real aconteceu na manhã desta terça-feira.

Em outro acidente na serra de Cachoeiras de Macacu, na RJ 116, Km 61,1, na sexta-feira, 13, um caminhão Mercedes Benz, placa KLJ, transportando bobinas de metal e dois tratores, despencou numa ribanceira por 120 metros. O motorista do veículo, Luiz Fagundes Leal, 42, nada sofreu, mas foi levado por bombeiros ao Hospital Municipal Celso Martins, onde ficou em observação por algumas horas, até ser liberado. Ao explicar o ocorrido Luiz disse que perdeu o controle do veículo no momento em que fez a curva.







quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Pesquisa aponta Rádio e Internet como mídias de maior credibilidade

Um estudo realizado pelo Instituto Vox Populi, encomendado pela Máquina da Notícia, aponta que o rádio e a internet são as mídias que despertam mais credibilidade entre os brasileiros. Em uma escala de 1 a 10, o rádio conquistou a maior nota (8,21), quase empatando com a internet (8,20), seguidos pela TV (8,12), jornal (7,99), revista (7,79) e redes sociais (7,74).


A pesquisa mostrou que as mídias apontadas pela credibilidade não são necessariamente as mais acessadas, já que a TV é vista pela maioria dos respondentes (99,3%), seguida por rádio (83,5%), jornal impresso (69,4%), internet - sites de notícias e blogs de jornalistas - (52,8%), revista impressa (51,1%), redes sociais - Twitter, Orkut, Facebook, etc - (42,7%), a versão online dos jornais impressos (37,4%) e a versão online das revistas impressas (22,8%).

O economista e coordenador da pesquisa, Luis Contreras, consultor do Grupo Máquina, destaca o avanço das redes sociais, que se aproximam do índice de credibilidade das demais fontes de informação. “Entre os usuários dessa nova mídia, 40% consideram-na como de credibilidade muito alta. Isso nos mostra claramente que não podemos ignorar o poder das redes sociais na formação de opinião”, enfatiza.

Entre os principais meios de informação, a TV continua na liderança (55,9%), seguida pela internet - sites de notícias/blogs jornalísticos - (20,4%), jornal impresso (10,5), rádio (7,8%), internet - redes sociais - 2,7%, jornal online (1,8%), revista impressa (0,8%) e revista online (0,1%).

O estudo entrevistou 2.500 pessoas maiores de 16 anos, entre 25/08 e 09/09, no Distrito Federal e nas regiões metropolitanas de Belo Horizonte, Curitiba, Fortaleza, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, Salvador e São Paulo

Da redação do www.comunique-se.com.br

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Enade: Jornais "inventam fatos" e "manipulam notícias"

Os estudantes de Jornalismo que realizaram a prova do Enade neste domingo (08/11) depararam com críticas à atuação da imprensa. Uma das questões discursivas dizia que os jornais “inventam fatos” e “manipulam notícias”. A prova pedia que os estudantes comparassem as linhas editoriais de jornais populares com os de grande porte. O texto da pergunta dizia o seguinte:



“Jornal popular, geralmente criticado por ser sensacionalista, inventar e/ou omitir fatos e preocupar-se apenas em faturar, aumentar a tiragem, publicar notícias irresponsáveis, atrair e agradar certo público-leitor. (...) Jornal de grande porte, considerado mais responsável, por vezes esquece o verdadeiro interesse pela informação, manipulando a notícia em favor de outros interesses empresariais, financeiros, comerciais, etc. E, assim, pode incorrer em muitos erros”, dizia a questão número 38.



A jornalista recém-formada Rafaella Javoski foi uma dos cerca de 76 mil estudantes de Jornalismo convocados para realizar a prova. Para ela, a questão é “estranha”. “Eu acho que existem jornais populares, que são sensacionalistas. Mas que inventam fatos, não. Eu achei estranha a pergunta”, diz.



Para o professor Nilson Lage, a pergunta é uma “idiotice” e uma “generalização típica de quem não é do ramo”. “É semelhante a: políticos são ladrões; advogado de bandido é bandido (...). É outra idiotice do tipo ‘se algum é, então todos são’”, avalia.



Lage não poupou críticas à prova aplicada pelo Ministério da Educação (MEC). Em sua opinião, as 12 primeiras questões “são pura imposição ideológica”. “Cada uma das afirmações dadas como corretas representa uma posição da esquerda reacionária que pretende dominar a consciência das pessoas reproduzindo métodos nazistas e stalinistas: punir quem não concorda, até que o sujeito aceite para não ser punido e termine aderindo. O método do açúcar e chicote”, avalia.



Outra pergunta polêmica foi a que questionava as críticas feitas pela imprensa sobre a declaração do presidente Lula, que classificou a crise econômica como uma “marolinha”. Entre as opções de resposta estavam “irresponsabilidade” e “manipulação política da mídia”. A resposta correta era “livre exercício da crítica”.



O MEC ainda não se manifestou sobre o conteúdo das questões, mas, no Manual do Enade 2009, o ministério informa que o exame é desenvolvido com o apoio técnico de comissões compostas “por especialistas de notório saber, atuantes na área, responsáveis pela determinação das competências, conhecimentos, saberes e habilidades a serem avaliados”.

Por Sérgio Matsuura