quinta-feira, 17 de março de 2011


A aula iniciada pela tesoureira geral da AMASPS, Eliana Manareli, mostrou como é a estrutura de uma associação de moradores, que é formada por um presidente, um vice, um tesoureiro geral, um diretor social, um diretor de divulgação e um conselho consultivo.

A presidente, Elisângela Barroso, por sua vez, mostrou como se forma uma chapa de oposição, que vai disputar as eleições com a chapa da situação. Cada chapa apresenta a sua proposta. “A chapa vencedora, pelo processo democrático do voto dos moradores, assume por dois anos”, destacou Elisângela.

As crianças mostraram conhecer os problemas do distrito, quando a secretária geral, Lia Caldas, trouxe a pauta da aula questões ligadas à saúde, transporte e lazer. “Tem crianças que sentam nos lugares dos idosos, falou um aluno, para ser interrompido por outro que continuou: “Por quê não põem um ônibus escolar?”

Sobre a depredação dos bens materiais, como orelhões e lixeiras, resultantes do consumo excessivo de bebidas alcoólicas, a aluna Beatriz Silva, de 11 anos, deu o diagnóstico: “O alcoolismo é assim mesmo. É considerada uma droga, que é liberada pelo governo. Mas, quando a pessoa bebe demais, acaba fazendo coisas erradas. O que a gente pode fazer para evitar isso?

Depois de explicar sobre bens patrimoniais, culturais, ambientais e naturais, Lia Carla convocou os alunos: “Cada um, de vocês, vai pedir uma plantinha pra mãe. A gente vai fazer um canteiro de cheiros, através de um mutirão que está marcado para este sábado, pela manhã, na quadra de esportes de São Pedro da Serra”, finalizou, recebendo o apoio dos alunos.

sexta-feira, 11 de março de 2011


Dois meses depois das tragédias climáticas ocorridas em janeiro, que arrasaram a região serrana do Rio de Janeiro, muitos desabrigados continuam morando de favor, como é o caso do pedreiro Lineumar Heringer Ouverney, 37, que teve a sua casa, em São Pedro da Serra, sétimo distrito de Nova Friburgo, interditada pela engenheira, da Defesa Civil, Sandra de Aguiar, que emitiu parecer em 21 de fevereiro.

Morando no trabalho da esposa, Irene Frez, 54 anos, Lineumar, que tem um filho de 13 anos, não entende o descaso com o seu drama, já que seguiu o trâmite orientado pelos órgãos competentes, mas, até o momento, não obteve êxito no sentido de receber o aluguel social.

“Levei 14 anos construindo o único patrimônio da minha família, onde não há mais condições de moradia. A casa está à beira do barranco e cheia de rachaduras. Apesar da ajuda da patroa de minha esposa, é muito constrangedor morar de favor. Onde está o meu aluguel social? Preciso dele para procurar uma nova casa e abrigar, com dignidade, a minha família, reivindica o pedreiro.